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A greve decretada para os dias 13, 14, 15 e 16 de março prosseguiu hoje, incidindo particularmente sobre a região sul do país, mantendo níveis que o Governo não pode ignorar, porque constituem a afirmação da adesão dos docentes portugueses às reivindicações que têm sido apresentadas no sentido do restabelecimento de políticas de valorização destes profissionais.
De novo com algumas escolas encerradas e com grandes níveis de adesão na generalidade das escolas, esta greve continua a ser considerada como o meio adequado de dar expressão às legítimas reivindicações de todos os docentes portugueses.
A FNE regista que, por agendamentos anteriores que se verificaram inultrapassáveis, alguns docentes não têm feito greve, embora manifestem solidariedade aos colegas em greve, o que faz com que não façam greve no dia específico da sua região, transferindo-a para outra das datas previstas para a greve.
Esta greve não diz respeito apenas à obrigação do Governo de fazer cumprir o compromisso assinado em 18 de novembro passado relativamente à recuperação da totalidade do tempo de serviço congelado, para efeitos de progressão em carreira.
Esta greve também sublinha outras matérias que exigem respostas concretas do Governo e em particular do Ministério da Educação, nomeadamente no que diz respeito:
A FNE continua a apelar a uma participação mobilizada de todos os docentes nesta greve, estando convicta de que nos dias 15 e 16 se assistirá a um novo crescimento dos níveis de adesão.
Porto, 14 de março de 2018