secretariado@spzn.pt https://www.spzn.pt/uploads/seo/big_1714128161_9668_big_1711985899_8530_spzn_logo_new.png

A GREVE SERÁ A RESPOSTA, SE GOVERNO CONTINUAR A ADIAR AVANÇOS NAS NEGOCIAÇÕES


15 Fevereiro 2018

Atualidade

 A GREVE SERÁ A RESPOSTA, SE GOVERNO CONTINUAR A ADIAR AVANÇOS NAS NEGOCIAÇÕES
Depois de mais uma ronda negocial para a concretização do compromisso assumido em 18 de novembro passado, continuamos a registar que as propostas do Governo, ou são claramente desajustadas em relação às expetativas dos docentes, ou simplesmente continuam a não existir.

Deste modo, o recurso à greve é a resposta que os docentes portugueses terão de dar, particularmente se até ao final deste mês não houver avanços significativos nas negociações.

É que não se pode aceitar que se vá adiando sucessivamente a resolução dos problemas identificados, deixando para o Verão as etapas mais significativas, num tempo em que a capacidade de expressão do seu descontentamento estará mais limitada.

Neste momento, e ao completarem-se três meses sobre o compromisso, continua-se muito distante da definição de um processo de reposicionamento que permita que todos os docentes que ingressaram na carreira e que injustamente têm ficado retidos no índice 167 possam estar posicionados no escalão correspondente ao tempo de serviço que prestaram.

Como a FNE tem sublinhado, o que aparece nas propostas do Ministério é um conjunto de constrangimentos injustificados que se destinam apenas a adiar o cumprimento do direito que não lhes pode ser negado.

Por outro lado, nem em relação à clarificação das condições de recuperação do tempo de serviço congelado, nem da distinção do conteúdo e da duração das componentes letiva e não letiva, nem da compensação do desgaste profissional, nem da alteração do regime de aposentação, o Governo apresentou qualquer proposta ou sequer princípios a considerar para cada um destes processos.

Ora, estas são matérias que, em alguns casos, têm de ter expressão regulamentar a breve prazo, como é o caso da preparação do despacho de organização do ano letivo de 2018/2019.

Assim, a FNE está disponível para articular com todas as outras organizações sindicais de professores, as formas de luta que forem necessárias, como é o recurso à greve.

Os próximos dias são essenciais para que se possa evitar a greve. Para isso, é necessário que as novas propostas do ME para o reposicionamento de docentes do 1º escalão e para a concretização da recuperação do tempo de serviço se aproximem do que a declaração de compromisso assumiu e ainda que se marquem reuniões para os restantes processos negociais previstos nessa mesma declaração.

A aposta no diálogo e na negociação não conduz à recusa das formas de luta que se justificarem quando se verifica a ausência de avanços significativos nas matérias que representam a expressão da valorização dos docentes portugueses. É por isso que, para a FNE, se tem de sublinhar que se está a esgotar a paciência no que diz respeito às expetativas que foram criadas.


Porto, 15 de fevereiro de 2018

Notícias Relacionadas

FNE pede soluções até junho para haver paz nas escolas

FNE pede soluções até junho para haver paz nas escolas

A FNE defendeu que as negociações para a recuperação d...

15 Fevereiro 2018

O futuro da educação em Portugal está em risco...

O futuro da educação em Portugal está em risco...

Sabemos que a tendência crescente do envelhecimento do cor...

15 Fevereiro 2018

FNE solicita ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação o alargamento do prazo de concursos de docentes

FNE solicita ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação o alargamento do prazo de concursos de docentes

A Federação Nacional da Educação fez chegar esta tarde a...

15 Fevereiro 2018

Nota Informativa - Provas de Aferição e Provas Finais do Ensino Básico

Nota Informativa - Provas de Aferição e Provas Finais do Ensino Básico

 NOTA INFORMATIVA     PROVAS DE AFERIÇÃO E PROVAS FINA...

15 Fevereiro 2018